Princípios Contábeis
Os princípios contábeis permitem aos usuários fixar padrões de comparação e de credibilidade em função do reconhecimento dos critérios adotados para a elaboração das demonstrações financeiras, aumentam a utilidade dos dados fornecidos e facilitam a adequada interpretação entre empresas do mesmo setor. No Brasil, com forte tendência para a internacionalização, os princípios estão organizados em sete Princípios de Contabilidade, agora chamados de princípios contábeis e são regidos por seis princípios, por causa da resolução CFC 1282/10.
1. ENTIDADE;
2. CONTINUIDADE;
3. OPORTUNIDADE;
4. COMPETÊNCIA;
5. PRUDÊNCIA.
1 - PRINCÍPIO DA ENTIDADE
O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
2 - PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
Tem como norma geral que o prazo de funcionamento de uma entidade é indeterminado, algo capaz de produzir riqueza e gerar valor continuamente, sem interrupções. Seguindo os preceitos da Continuidade, a entidade é vista como um empreendimento em constante andamento, não havendo, salvo raras exceções, previsão para o encerramento de suas atividades.
3 - PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
O Princípio da Oportunidade refere-se ao momento em que devem ser registradas as variações patrimoniais. Devem ser feitas imediatamente e de forma integral, independente das causas que a originaram, contemplando os aspectos físicos e monetários.
4 - PRINCÍPIO DO REGISTRO DO VALOR ORIGINAL
Os elementos patrimoniais devem ser registrados pela