Principios da ação promocional
Década de 1950
Quando o marketing chegou ao Brasil, no início da década de 1950, o País não apresentava um cenário favorável ao seu desenvolvimento - o mercado consumidor era restrito e pouco desenvolvido, a oferta de mercadorias era baixa e as empresas não possuíam estratégias bem definidas para se adaptar ao mercado.
Até a eleição de Juscelino Kubitschek como presidente do Brasil em 1956, o contexto permaneceu inalterado. Com o mote “Cinquenta anos em cinco”, o governo brasileiro passou a investir sistematicamente no desenvolvimento da indústria e do mercado consumidor interno. Tal fato gerou interesse de investidores estrangeiros e acabou por criar um ambiente favorável ao desenvolvimento de produtos e serviços por aqui. Entretanto, o marketing integrado não era uma realidade no País, e as atividades eram focadas nas vendas.
Décadas de 1960, 70 e 80
Esse contexto durou toda a década de 1960 e era facilitado porque os consumidores do período não eram criteriosos na escolha das suas compras. Portanto, era natural que as empresas tivessem sucesso sem se preocupar com estratégias ou com o aprimoramento das técnicas de marketing.
Já na década de 1970, o cenário passa por mais uma transformação. Com o amadurecimento natural do mercado que começara a se formar a duas décadas, os consumidores passaram a se comportar de maneira mais consciente. Diante dessa nova realidade, as empresas precisaram se movimentar e aprimorar sua atuação – não bastava apenas criar produtos sensação com data de validade programada para ter sucesso. Era preciso convencer o público de que tal produto deveria ser consumido. Logo, o foco do marketing deixou de ser a venda e passou para a propaganda.
Nesta época, o mercado começou a contar com uma das figuras mais emblemáticas da história do marketing promocional brasileiro. João de Simone começou sua trajetória na Willys, indústria de automóveis que, posteriormente, foi