Principio da Equivalência De Einstein
Utilizando o exemplo que o próprio Einstein usou: o chamado elevador de Einstein. Imagine um homem no interior de um elevador sem ter conhecimento algum do que ocorre no exterior. Leve esse elevador para o espaço sideral, longe de qualquer campo gravitacional. O homem ficará flutuando no interior do elevador, pois não há a atuação da força peso. Se ele soltar uma bola, ela permanecerá no mesmo lugar em que foi solta, pois, do mesmo modo, não há força gravitacional atuando. Agora, deixe esse elevador em queda livre em um campo gravitacional. O homem e o elevador cairão juntos. As paredes do elevador não se movem em relação ao homem, dando-lhe a impressão de que ele está flutuando. Se ele soltar uma bola, ela continuará na mesma posição em relação ao homem (pois cai junto com ele). Ou seja, para o homem, os experimentos que ele fizer se comportarão da mesma maneira nas duas situações.
Outra versão do Princípio da Equivalência: “um referencial acelerado é idêntico a um referencial em repouso em um campo gravitacional”. Para entender essa nova versão, vamos voltar ao exemplo do elevador: imagine o mesmo homem no mesmo elevador na superfície de um planeta. O homem deixa cair uma bola no interior do elevador e verifica que ela move-se com aceleração da gravidade g. O próprio homem sente a ação do campo, pois seu corpo pressiona o chão do elevador. Agora, leve esse elevador para o espaço sideral, longe de qualquer ação gravitacional (lembre-se que estamos considerando que o homem não percebe nada). Acelere o elevador para cima com aceleração g. Tal aceleração será transmitida para o homem em sentido oposto. O homem solta uma bola e verifica que ela atinge o chão do elevador com aceleração g. Ele mesmo sente seus pés pressionarem o chão do