PRINCIPAL DOENÇA PARASITARIA
São Gonçalo – 2014
Curso Técnico de Enfermagem – Senes
Profº: Aline Quadros
Disciplina: Microbiologia e Parasitologia
Turma: 273
São Gonçalo – 2014
Na natureza há constantes e permanentes interações entre os seres vivos. Essas permanentes interações buscam o equilíbrio entre as espécies e com o meio que os cerca permitem que o Planeta tenha vida. A interdependência das espécies é a regra, porém, em casos especiais, usualmente decorrentes da ação humana, há um desequilíbrio dessa relação que pode resultar em doença. Entre as doenças que afligem a humanidade destacam-se as parasitoses. O parasitoses considera o agente etiológico (quem causa a doença, nesse caso o parasita), o vetor (quem transporta o parasita) e o hospedeiro (quem serve de morada para o parasita) que chamamos de tríade epidemiológica. Além dessa tríade epidemiológica, os fatores geográficos como clima, relevo, solo, hidrografia, a chamada geografia médica e os fatores sociais como moradia, migrações humanas, distribuição e densidade da população, ocupação do espaço urbano, padrão de vida individual e coletivo, aspectos culturais e religiosos, más condições de vida, condições de higiene precárias, são grandemente utilizados como ferramentas no estudo e entendimento do ciclo das parasitoses.
Protozoario Intrudução
O Reino Protista agrupa organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste reino se colocam as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas (diatomáceas), que são Protistas autótrofos (fotossintetizantes). Os protozoários são Protistas heterótrofos, eles habitam a água e o solo. Este reino é constituído por cerca de 65.000 espécies conhecidas, das quais 50% são fósseis e o restante ainda vive hoje; destes, aproximadamente 25.000 são de vida livre, 10.000 espécies são parasitos dos mais variados animais e apenas