Principais pontos do texto.
INOVAÇÃO & EDUCAÇÃO
SEGUNDA-FEIRA
Big brother na sala de aula a serviço do aluno
Banco Mundial divulga metodologia que pode desvendar a caixa preta do interior da classe e melhorar performance do professor
Regiane de Oliveira roliveira@brasileconomico.com.br O big brother do título não se refere ao romance de George
Orwell (1984) e muito menos ao famoso programa de televisão.
Mas o princípio é o mesmo, filmar. Neste caso, o objeto da câmera é a sala de aula. E sem os motivos totalitários e exibicionistas que norteiam as versões originais, apesar de manter a mesma polêmica. A ideia é utilizar o método da observação para ajudar a desvendar a caixa preta da sala de aula e melhorar a performance do professor.
“Todas as profissões lícitas trabalham com um modelo segundo o qual uma pessoa com mais experiência orienta os novatos. No caso dos professores, isso não acontece”, afirma Ilona
Ilona Becskeházy, diretora-executiva da Fundação Lemann.
Para acabar com a equação “aluno não aprende porque professor não sabe ensinar”, o Banco Mundial propõe utilizar uma metodologia criada há 40 anos nos Estados Unidos, para promover uma revolução na sala de aula, o método Stallings. Na prática, tratase de um modelo de pesquisa utilizado para medir o tempo usado em classe para a construção do conhecimento, por meio de fotografias instantâneas da aula.
A técnica foi apresentada a secretários de educação de municípios paulistas durante o seminário Líderes em Gestão Escolar, realizado neste mês em
Serra Negra (SP). Madalena Rodrigues dos Santos, especialista em educação do Banco Mundial
No programa-piloto, a resistência à técnica de pesquisa foi grande.
O sindicato dos professores de
Pernambuco
chegou a realizar paralisações contra o que chamaram de “patrulhamento para controle do tempo pedagógico”
EMPREENDEDORISMO
INVESTIR NA PRÁTICA
● “Não adianta fazermos grandes reformas
se