Principais pontos do texto "Memória"
No texto “Memória- Jacques Le Goff”, o autor faz um estudo aprofundado sobre a história, exclamando se a história tem sentido ou se existe sentido nela.
O autor, fala de eventos do século 20, como o fracasso do marxismo, fascismo, nazismo, as duas guerras mundiais e a bomba atômica, a renovação da ciência histórica (Escola dos Annales), e o terceiro mundo com sua nova história.
Segundo a afirmação do autor, a história é renovação e crise, presente e passado, parte do presente no passado, além de poder ser divididas em duas: a história da memória coletiva e a dos historiadores. Nasceu de uma seita da Grécia antiga e os historiadores antigos possuíam muitos documentos, como listas reais da Babilônia e Egito, em uma época que a ideia de civilização era a própria ideia de história.
A história pode ser conto, mas, ao mesmo tempo ela é poética, científica e filosófica e gênero literário (mas não literatura), ela possui seu método dedutivo, ela possui uma face sinistra e misteriosa (ao tocar em assuntos como morte e sofrimento). Segundo o autor, Karl Marx não formulou leis gerais na história e aponta também a questão da problemática das revoluções. Nem o passado ou a memória é puramente história, mas seu objeto de pesquisa e as fontes, nem mais objetivas ou históricas, pois a própria história é uma ciência e depende do saber adquirido profissionalmente. A memória é uma representação do passado, sendo histórica e social. O autor aponta para a memória dos computadores (ela é auxiliar dos seres humanos) e o código genética, os dois dotados de memória, embora não humana. É considerado um tema muito importante, pois algumas classes, grupos dominantes e indivíduos tem o desejo de ser senhores da memória. As primeiras culturas sem escrita eram certamente diferentes, mas não totalmente diversas. No Congo, o recém nascido ganha dois nomes, sendo que o segundo é o da memória. Na antiguidade, alguns monumentos como a