Principais ideias do texto Psicologia das Massas e Análise do Eu - Do capítulo V ao XII
Em um grupo, o pânico significa a desintegração e envolve a cessação de todos os sentimentos de consideração que os membros demonstram uns para com os outros; os laços mútuos entre os membros do grupo desaparecem ao mesmo tempo em que o laço com o seu líder.
Segundo a psicanálise, quase toda relação emocional íntima entre duas pessoas que perdura por certo tempo, como o casamento, a amizade e etc., contém sentimentos de aversão e hostilidade, o qual, em consequência da repressão, acaba por escapar da percepção. Quando um grupo se forma, a totalidade pode extinguir-se, temporária ou permanentemente, dentro do grupo. Os indivíduos comportam-se como se fossem uniformes, toleram as peculiaridades de seus outros membros, igualando-se a eles; tal limitação do narcisismo só pode ser produzida por um laço libidinal com outras pessoas. Existem também, outros mecanismos para os laços emocionais, as chamadas identificações.
Na psicanálise, a identificação é conhecida como expressão de um laço emocional com outra pessoa; desempenha um papel na história primitiva do complexo de Édipo. A identificação esforça-se por moldar o próprio ego de uma pessoa segundo o aspecto daquele que foi tomado como modelo. Em alguns casos, a identificação pode deixar fora de consideração qualquer relação de objeto com a pessoa que está sendo vista como modelo.
O laço mútuo existente entre os membros de um grupo é da natureza de uma identificação, baseada em uma importante qualidade emocional comum, pode-se dizer que