Principais aspectos da moeda

Principais aspectos da moeda

Aline Ribeiro de Souza
Graduanda em Ciências Contábeis

Primeiramente, faz-se mister realizar uma breve passagem sobre a história da moeda. Pois bem. As civilizações antigas não conheciam o dinheiro, visto que, inicialmente, não havia relações comerciais, pois a produção de uma determinada comunidade era destinada, basicamente, para a sua própria subsistência. Contudo, à medida que essas comunidades começaram a se desenvolver, ocorreu também da produção aumentar, gerando um excedente. Esse excedente era trocado, então, com outras comunidades, caracterizando, naquele momento, uma economia de escambo. Com o transcurso do tempo e com um maior desenvolvimento da sociedade, alguns artigos passaram a ser mais demandados do que outros, o que não permitia uma troca justa. Assim, surgiu o que chamamos hoje de moedas- mercadorias: mercadorias que, por sua utilidade e procura, assumiram a função de moeda e eram aceitas por todos. Foram exemplos de moedas-mercadorias o sal, devido sua escassez, e o gado, em função do leite e de seus derivados. Entretanto, a sociedade continuou evoluindo e a economia foi deixando de ser local. Na ocasião, já tínhamos atos de comércio acontecendo entre terras distantes umas das outras e, justamente por isso, as moedas-mercadorias mencionadas deixaram de serem práticas, uma vez que a necessidade de mobilidade passou a exigir algo que fosse durável e fácil de transportar. A partir daí, iniciou-se a fabricação de moedas de metais, em seguida apareceram os recibos de depósitos que, por fim, evoluíram para o papel moeda da atualidade.
Sendo assim, podemos entender que moeda é um ativo financeiro, cuja aceitação é generalizada, e que serve para efetuar o pagamento de bens e serviços. Assim, é oportuno discorrer acerca das três funções da moeda: meio ou instrumento de troca, unidade de medida e reserva de valor.
A primeira consiste na premissa de que é necessário um meio que facilite as trocas de bens e serviços,