Princesinha do una
ORIGENS
O Município da Água Preta originado nas terras palmarinas da República dos Palmares, reino de Zumbi, no século XVII, tendo sua povoação às margens do Rio Una – termo indígena que significa 'preto', de águas escuras – na confluência do Rio Mondego, no Poço das Ingazeiras, daí o seu primeiro nome "Povoado do Rio Preto" a oeste da cidade atual, que com o tempo, transformou-se em "Água Preta". Sua freguesia foi criada pela Resolução de Consulta de 10 de novembro de 1809, provida em 1812, sendo o seu primeiro vigário o Padre Sebastião Peixoto Guimarães. Criada a vila pela Lei Provincial nº 156, desmembrada das terras da Vila do Rio Formoso, já que a freguesia foi desmembrada da Freguesia de Una. Extinta a vila em 1853 por ter seus habitantes tomado parte ativamente na Revolução Praieira, última Guerra Civil do Império Brasileiro, sendo seu quartel General (QG), porém restaurada em 1859. Teve a sua comarca criada em 1862 com a denominação de Comarca dos Palmares, nas terras palmarinas, município de grande superfície, perdendo a sua comarca para o Povoado de Montes em 1873 que tornou vila com o nome de Vila dos Palmares, devido a passagem da estrada de ferro da "Great Western of Brazil Railway" – Recife – São Francisco, com estação de nome Una, hoje, sede do Município dos Palmares poção territorial que progrediu rapidamente. Com quilombos e quilombolas, dos confederados da República dos Palmares viveu momentos de sítios históricos com vitórias e reveses; com participação na Guerra dos Cabanos (1832-1836) pró restauração do 1º Reinado; Quartel General da Revolução Praieira (1848-1850), com seu filho herói Pedro Ivo Veloso da Silveira, Capitão-chefe do movimento militar, ao lado do Desembargador Nunes Machado. Exaltado Pedro Ivo por Álvares de Azevedo e Castro Alves; na guerra contra o Paraguai enviou contingentes de filhos ao conflito e entre eles surgiram mártires e heróis. Transformou-se em cidade pela Lei Estadual nº 130, de