Primórdios da administração - resumo
A Administração, ao longo da história, se desenvolveu com extrema lentidão. Apenas a partir do século XX pôde ser observado um aprimoramento de notável pujança e inovação.
Num tempo longínquo, já era possível perceber noções administrativas no êxodo hebreu, no governo de Salomão, nos inventários sumérios, nas construções das pirâmides do Egito e da muralha da China (pela complexidade e grandeza desses empreendimentos), no código de Hamurabi, nos papiros egípcios e nas parábolas de Confúcio (os quais sugeriam práticas de administração pública) etc. A filosofia, também, teve grande influência na Administração. Sócrates (com seus questionamentos), Platão (com o livro "A República"), Aristóteles (com o livro "Política") já pensavam em formas de organização social e política em anos antes de Cristo. Descartes, com seus métodos filosóficos, influenciou a teoria administrativa do século XVII até o final da Era Industrial.
Com o passar dos anos, duas instituições tiveram destaque: a Igreja Católica Romana e as Organizações Militares. A primeira era exemplo de organização formal eficiente, e a segunda de hierarquia de poder rígida. Noções que ainda influenciam as organizações modernas.
Um acontecimento que modificou profundamente o ambiente organizacional foi a revolução industrial. Processo iniciado com a invenção da máquina a vapor, por James Watt, em 1776, possibilitou maior capacidade de comunicação e transporte. A partir daqui, a ciência trouxe grandes inovações, as quais trouxeram mudanças cada vez mais rápidas e consequente necessidade de maior adaptação. Também se destaca aí a aceitação das teorias dos economistas liberais. Estes pregaram a livre concorrência e não intervenção do estado, o que impulsionou os investimentos em produção, para estar à frente dos concorrentes.
Grandes publicações marcaram o período, como "A Riqueza das Nações", de Adam Smith, o qual reforçou a importância do planejamento e da organização e "O