Deduz-se, através de ossos encontrados, que o Homo sapiens realizava trepanações – operações cirúrgicas que consistiam na abertura de buracos em ossos para deixar sair os espíritos malignos que se julgava serem os causadores das doenças. A medicina era praticada na Mesopotâmia. Uma placa de pedra suméria datada de 2150 a.C. mostra que os médicos prestavam os primeiros socorros lavando e ligando os ferimentos e aplicavam emplastros feitos com ameixas, pinheiro e excrementos de lagarto. Os médicos do Antigo Egipto eram, sem dúvida, os melhores da sua época. A cirurgia encontrava-se particularmente bem desenvolvida na Índia Antiga, onde os cirurgiões cosiam as feridas com agulhas de aço e suturavam os ferimentos internos com mordeduras de formigas. A harmonia e o equilíbrio eram os princípios fundamentais da medicina chinesa, separada da religião desde 400 a.C. Para os gregos, a saúde dependia do equilíbrio entre os quatro humores do corpo – o sangue, o fleuma, a bílis amarela e a bílis negra. Os médicos árabes realizavam três tipos de cirurgias: geral, vascular e ortopédica. Na idade média, entre os séculos V e XV, os doentes da Europa Ocidental consideravam as efermidades um castigo divino pelos seus pecados e acreditavam que as epidemias terríveis, como a peste bubónica, eram expressões da ira divina. Ao longo dos séculos XIV e XV, um ressurgimento do interesse pelas artes e ciências na Europa Ocidental, período que ficou conhecido por Renascimento, conduziu a importantes progressos na medicina. Primeiras experiências com anestésicos foram realizadas na década de 40 de 1800. Os progressos na detecção de lesões internas permitiram aos médicos diagnosticar problemas que até então só poderiam ser conhecidos através de uma intervenção cirúrgica.
Identifica-se a necessidade de aplicaçãodos primeiros socorros em diversas situações, sendo as mais comuns em acidentes automobilísticos,