Primeiro Reinado
D. Pedro, agora Imperador Pedro I do Brasil, buscou retirar possíveis focos de resistência portuguesa dentro do território brasileiro. Encontrou ferrenha oposição nas províncias de Maranhão, Bahia, Pará e Piauí sem contar tropas portuguesas que ainda estavam instaladas no Rio de Janeiro e em outras cidades brasileiras. Assim, D. Pedro I contratou alguns militares europeus, a maioria ingleses e franceses. Comandados pelo marechal britânico Thomas Cochrane, os soldados brasileiros e mercenários contratados conseguiram retirar a resistência. Thomas Cochrane chegou a dissipar a resistência maranhense com apenas um navio de guerra.
Aclamado primeiro imperador do país em 12 de outubro de 1822, D. Pedro I enfrentou a resistência de tropas portuguesas. Ao vencê-las, em meados de 1823, consolidou sua liderança. Seu primeiro grande ato político foi a convocação da Assembléia Constituinte, eleita no início de 1823. Foi também seu primeiro fracasso: dada a uma forte divergência entre os deputados e o soberano, que exigia poder pessoal superior ao do Poder Legislativo e ao do Poder Judiciário, a Assembléia foi dissolvida em novembro.
Reconhecimento externo da Independência
Os Estados Unidos, seguindo os ideais da Doutrina Monroe, foram o primeiro país a reconhecer o Brasil como país independente (1824).
Portugal só reconheceu através do Tratado Luso-Brasileiro (1825), mediante a concessão do título honorífico de “Imperador do Brasil” a Dom João VI e ao pagamento de dois milhões de libras, dinheiro que foi prontamente emprestado pela Inglaterra;
Após a renovação dos acordos de 1810 e do compromisso de abolir o tráfico negreiro, a Inglaterra também reconheceu a independência (1826); em seguida, os demais países europeus também reconheceram a independência; os últimos a reconhecer a independência foram os países da América Latina, pois desconfiavam de um governo monárquico, liderado por um príncipe europeu.
Crise econômica do Primeiro Reinado
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