Primeira Guerra Mundial
O imperialismo: as rivalidades entre as potências se aguçaram pelo choque de interesses na repartição de mercados e territórios coloniais. A explosão dos nacionalismos: por um lado, as minorias nacionais europeias (poloneses, irlandeses, húngaros e grupos eslavos, como sérvios, croatas e eslovenos) passaram a lutar por independência contra as potências coloniais. Por outro lado, as potências manifestaram seu nacionalismo formando um sistema de alianças para se protegerem da expansão dos demais países. Os principais movimentos nacionalistas da Europa eram o pan-eslavismo, o pan-germanismo e o revanchismo francês.
O revanchismo francês: em 1870, na Guerra Franco-Prussiana, a França perdeu para a Alemanha a rica região da Alsácia-Lorena, criando desde então um clima revanchista entre os franceses, que desejavam recuperar o território cedido.
O pan-eslavismo: propunha a união de todos os povos de origem eslava da Europa oriental (poloneses, tchecos, eslovacos, eslovenos, croatas, bósnios, sérvios etc). Foi liderado pela Rússia que no fundo pretendia garantir sua influência sobre essa região.
O pan-germanismo: liderado pela Alemanha, defendeu a formação de um bloco de países de origem germânica (holandeses, luxemburgueses, dinamarqueses, austríacos etc.)
O rompimento do equilíbrio europeu: após a sua unificação (1871), a Alemanha passou por um surto industrial. O crescimento econômico foi rápido e enorme, chegando a ameaçar a hegemonia britânica.
A crise no Marrocos: Alemanha e França disputavam o domínio do Marrocos (no norte da África). Em 1906, uma conferência internacional confirmou a “política de portos abertos” aos franceses e alemães, porém, com vantagens para os franceses. A Alemanha, descontente, promoveu conflitos em 1911 e recebeu da França parte do território do Congo, em troca de abandonar suas pretensões sobre o Marrocos. Os alemães, insatisfeitos, consideraram pequena a compensação. A França, por seu