Primavera Árabe
Diversos foram os fatores que contribuíram para a insurreição popular no Egito, como o reacendimento das tensões religiosas do país após a morte de 21 cristãos na explosão de uma igreja na cidade de Alexandria. Os egípcios também reivindicavam o fim da ditadura de 30 anos e desejavam a transição do governo para a democracia, ou seja, a abertura política.
A sociedade egípcia vivia sob a imposição política de Mubarak. Os principais motivos das manifestações populares foram os altos índices de desemprego, o autoritarismo do governo ditatorial, os altos índices de corrupção, a violência policial, a falta de moradia, a censura à liberdade de expressão, as péssimas condições de vida e a solicitação do aumento do salário mínimo.
A insurreição popular tinha como principal objetivo derrubar o ditador Hosni Mubarak, um dos principais aliados dos Estados Unidos, na região, e de países ocidentais, como a Inglaterra e a França. Mubarak havia anunciado que deixaria o poder somente a partir das eleições para sucessão presidencial. Com isso, a população se rebelou e continuou o movimento pela deposição do ditador (fato que aconteceu somente no dia 11 de fevereiro de 2011).
Antes da renúncia de Mubarak, o ditador pretendia concorrer às eleições presidenciais