primavera marcelista
O nosso trabalho é sobre a Primavera Marcelista, o período inicial do governo de Marcelo Caetano, entre 1968 e 1970, no qual se operou uma certa modernização económica e social e uma liberalização política moderada, criando a expectativa de uma verdadeira reforma do regime em Portugal, que não chegou a acontecer.
Nota: Na imagem está então, Marcelo Caetano.
2ºSlide
Descrição do clima em que se vivia em Portugal com o governo de António Salazar:
Este tomou de imediato medidas em relação à economia portuguesa (enquanto Ministro das Finanças), aumentando os impostos e reduzindo as despesas do Governo.
O Salazarismo ficou marcado por uma nova ordem política, económica, social e cultural.
Uma vez à frente do Governo, Salazar fez vigorar uma nova Constituição (a de 1933), que permitiu o fim da Ditadura Militar, e a qual tinha por principal mudança a dos poderes políticos:
O poder executivo pertencia ao Presidente da República e ao Governo nomeado por este;
O poder legislativo pertencia à Assembleia Nacional (eleita a cada quatro anos). Contudo, a última palavra relativamente às leis era dada pelo Presidente do Conselho, o que nos permite dizer que o Governo também interferia no Poder Legislativo. Apesar de na Constituição constar isso, os direitos dos cidadãos não eram respeitados e as eleições não eram livres, sendo manipuladas por todo o tipo de ilegalidades. A Assembleia Nacional, formada por deputados, tinha um poder muito limitado, e, apesar da hierarquia estabelecida pela Constituição, Salazar teve sempre um poder superior (e incontestado) ao do Presidente da Republica.
Assim o regime de Salazar caracterizava-se por ser:
um regime autoritário, repressivo e corporativo; vive-se sob uma ditadura
(este tipo de regime perdurou de 1933 a 1968), pressupõe intervencionismo estatal; a ideologia assenta nos valores de Deus, Pátria e Família (conservador) e o poder legislativo está submetido ao Governo (autoritário).
pôr em prática