Prevençãp

INTRODUÇÃO
CONSIDERAÇÕES SOBRE A AÇÃO INICIAL NO LOCAL DO ACIDENTE
Poderá ser durante um dia de sol ou no meio de uma noite chuvosa, mas chegará o momento em que uma chamada inesperada para uma Ação Inicial ocorrerá, e este momento sempre virá de surpresa.
Neste instante, a tendência natural é de que o pânico se instale, e se instalará. Todos ficarão esperando as orientações sobre as medidas que deverão ser tomadas, independentemente de quem, de um Oficial, ou Agente de Segurança de Vôo, moderno ou com pouca experiência. Portanto estar bem preparado e saber o que fazer, e como fazer, é fundamental para manter o controle da situação.
O preparo prévio do material e das ações a serem desenvolvidas proporcionará tranquilidade para ações seguras. O resultado dos trabalhos é de extremamente importância para os processos de investigação, pois será a base para que a Comissão de Investigação de Acidente Aeronáutico (CIAA) realize a investigação.
Assim sendo, quanto melhor for o trabalho em uma Ação Inicial, melhor será todo o processo de investigação.

PREPARAÇÃO PARA A AÇÃO INICIAL
No âmbito do SIPAER, define-se Ação Inicial como “o conjunto de medidas adotadas de acordo com técnicas específicas, visando a preservação dos indícios, a desinterdição da pista e o levantamento inicial de danos causados à terceiros e de outras informações necessárias ao processo de investigação”. Deve se ressaltar que o objetivo da pessoa ou da equipe que faz a Ação Inicial não é descobrir as causas do acidente.
Para executar a Ação Inicial, o investigador deverá contar com um equipamento mínimo que lhe permita examinar os destroços, localizar os pontos de impacto e a distribuição das peças, identificar partes e registrar suas observações.
Logo após o acidente, a prioridade é prestar socorro aos sobreviventes e evitar que as consequências se agravem. Somente após a área ter sido liberada pela equipe de salvamento, os destroços passam a ser do SIPAER para a