prevenção
A grande depressão começou devido ao quebra da bolsa de valores americana, afetando praticamente o mundo inteiro. Até hoje um dos países que tem o maior centro de bolsa é nos Estados Unidos.
Se todos os países fossem mais “independentes”, não pesaria tanto para ele se houvesse uma outra crise, como houve em 1929.
Revista Veja: Com o mercado dando sinais de fraqueza, abriu-se o caminho para a intervenção do estado. Governos de todo o mundo vêm anunciando pacotes de bilhões de dólares, que incluem ajuda a empresas privadas, disponibilização de crédito para investidores e consumidores, cortes de impostos e investimentos em infraestrutura.
ESTADOS UNIDOS
Centro da crise, os Estados Unidos foram o primeiro país a editar um grande pacote de resgate econômico. Em 1º de outubro – 16 dias após o início do agravamento da situação –, o Senado americano autorizou o Tesouro a gastar até 700 bilhões de dólares para estabilizar o sistema financeiro. Cerca de dez dias depois, o governo anunciou que mais de um terço do valor (250 bilhões) seria gasto no socorro a instituições financeiras. A aquisição de ações dessas companhias seria uma forma de compensar as perdas sofridas e de municiar os bancos de recursos que pudessem emprestar a empresas e pessoas. Em 24 de novembro, a mãozinha do governo alcançou o Citigroup, dono do Citibank, num plano de compra de ações avaliado em 20 bilhões de dólares (que se somariam aos 25 bilhões já concedidos pelo Tesouro ao grupo, quantia retirada do pacote de 700 bilhões de dólares). O banco já contabilizava, então, perdas de 306 bilhões de dólares em ativos de alto risco.
Mas não foi com esse pacote que os EUA começaram a agir contra a crise. Em setembro, o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, salvava a American International Group (AIG) com 85 bilhões de dólares. Em troca, o Fed anunciou que ficaria com 79,9% de participação na seguradora. Ao ver a confiança no mercado desmoronar, o banco também injetou