Prevalencia da hanseniase no pará
A partir das análises laboratoriais convencionou-se que as bactérias podem estar isoladas ou em aglomerados compactos, as globias, onde estão unidas fortemente por material gelatinoso (gleia) e dispostas paralelamente, umas sobre as outras. É a única micobactéria que apresenta esse tipo de disposição. O uso da microscopia eletrônica revela, com êxito, as estruturas celulares do bacilo que se cora em vermelho pelo método de Gram, consequentemente sendo Gram-positivo. A parede apresenta duas camadas, uma interna eletrodensa e outra externa elétron-transparente, correspondente à cápsula, e abaixo delas uma membrana plasmática. A cápsula é constituída de dois lipídeos: dimicocerosato de ftiocerol e o glicolipídeo fenólico (PGL-1). Este último contém um grupamento trissacarídico que é específico do M. leprae. Em seu citoplasma há vários constituintes há vários constituintes, dentre eles a enzima difenil-oxidase, específica e capaz de oxidar o isômero D da dihidroxifenilalanina (DOPA). Esta característica confere peculiaridade ao Bacilo de Hansen.
No que diz respeito ao tempo de multiplicação dentro hospedeiro natural desses bacilos, pode-se afirmar que é cerca de 13 a 14 dias, podendo estar fora do organismo humano durante 36 horas em temperatura ambiente e 7 a 9 dias em temperaturas de 36,7ºC
A sequência genômica do Bacilo de Hansen está totalmente sequenciada e organizada, sendo constituída de 1605 genes, com proteínas codificadas, e 50 genes para moléculas de RNA estáveis. A redução do genoma, e a posterior simplificação do bacilo, provoca uma dependência pelos produtos