Biopolitica
GLAYBE ANTONIO SOUSA PIMENTEL Professor Mestre em Educação (UFPA) – 2012 gpimentel@ymail.com
PAULO SÉRGIO DE ALMEIDA CORRÊA Professor Doutor em Educação (PUC) – 2000 paulosac@ufpa.br
RESUMO
INTRODUÇÃO
Pretendeu-se com este estudo analisar os aspectos característicos expressos na biopolítica instaurada pelo Estado a partir do currículo proposto pelas reformas educacionais contidas na Constituição Federal de 1946, nos Decretos-Lei nº 8529 e 8530 de janeiro de 1946, na Constituição Federal de 1967 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação brasileira (LDB) Lei nº 4024/61, dispositivos esses adotados com o intuito de conformar nos sujeitos docentes uma nova forma de perceber o conhecimento, as finalidades da educação e com isso os sujeitos que se quer construir visando dotar de efetividade esses objetivos através do discurso pedagógico oficial veiculado sobre o trabalho docente.
O problema de pesquisa se traduziu na seguinte pergunta: como a biopolítica curricular conformou ou conforma o processo de subjetivação do trabalho docente?
Dessa forma, os textos dos artigos das Constituições de 1946 e de 1967 referentes à educação e dos Decretos-Leis do Ensino Primário e da Escola Normal, assim como da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira de 1961 estarão presentes nesta discussão. Além destes, verifiquei também artigos, dissertações, teses e livros que pudessem me auxiliar nesta empreitada. Os bancos de teses e dissertações de vários Programas de Pós-Graduação foram consultados em sites como da Anped, Scielo, Google, Yahoo. O meio virtual foi fundamental para a elaboração deste trabalho.
1 – A BIOPOLÍTICA COMO NOVA TECNOLOGIA