PREVALECIA
O fisioterapeuta, na saúde pública, tem participação e ação no planejamento de todos os níveis de atenção à saúde, participando, portanto, na saúde básica (promoção e educação); em serviços ambulatoriais e hospitalares e em serviços de referência em reabilitação. Porém, tem observado uma baixa participação da fisioterapia em programas de promoção e educação voltados à saúde.
Se observa nos estudantes e nos profissionais de fisioterapia, muitas vezes, uma falta de iniciativa ou de interesse na aplicação de práticas educadoras, mas principalmente uma ausência de didática, ao transmitir conhecimentos que agem formando e transformando ideias em ações à saúde. A linguagem parece ter representado a principal barreira na compreensão das informações transmitidas por ambos o (prestador e usuário do serviço), prejudicando, portanto, a comunicação e o desenvolvimento do trabalho educativo entre os mesmos.
O SUS representa, atualmente, o maior empregador de trabalhadores em saúde; porém, se observa que a fisioterapia tem explorado pouco este mercado de trabalho em relação aos demais integrantes da equipe de saúde.
A fisioterapia precisa modificar aquela visão, exclusivamente vinculada à reabilitação e à recuperação dos indivíduos, e se expandir em atividades voltadas à atenção Primária à Saúde. Os fisioterapeutas devem conquistar seu espaço na saúde pública, promovendo atenção específica na sua área, mas também agindo como educador e promovedor de ideias e ações que contribuam para o controle das doenças.
Desta forma, para todos os profissionais e estudantes que desejarem exercer a prática social concreta, que representa a Educação em Saúde, além da sensibilização sobre a importância da informação, educação e comunicação na construção da cidadania e dos comportamentos da saúde, é condição fundamental, que estejam comprometidos e valorizem a intercomunicação entre o saber popular e o científico.Prevalência