pressão absoluta e relativa
A atmosfera que rodeia o nosso planeta, porque tem massa e está sujeita à aceleração da gravidade, exerce sobre a superfície da Terra uma força. Esta, dividida por uma unidade de superfície, resulta numa pressão – a Pressão Atmosférica. O valor da Pressão Atmosférica corresponde a 1 bar (unidade já abordada anteriormente). Pelo facto de tudo na Terra estar sujeito à Pressão Atmosférica, ao referir-se um valor de Pressão, é necessário esclarecer se esse valor está referido à pressão zero (ausência de pressão atmosférica – vácuo) ou se está referido a 1 bar (valor da pressão atmosférica). Existem, por isso, duas escalas de pressão a considerar: PRESSÃO ABSOLUTA, que tem como zero a ausência absoluta de pressão; PRESSÃO RELATIVA, que tem como zero o valor da pressão atmosférica: 1 bar. Resulta ainda no exposto que as pressões inferiores à pressão atmosférica podem ser referidas de duas formas: com sinal “-“, em pressão relativa, e com sinal “+” em pressão absoluta.
Escala de pressão absoluta
Como exemplo, a pressão mínima admissível em linhas de aspiração (entrada da bomba) para bombas hidráulicas de engrenagem deverá ser:
• na escala absoluta p = 0,7 bar (absoluta);
• na escala relativa p = - 0,3 bar (relativa). As leituras do manómetro normalmente ignoram a pressão atmosférica, isto é, um manómetro comum indica «Zero» à pressão atmosférica. Um manómetro absoluto indica 1 bar ao nível do mar. A pressão absoluta é designada por bar (abs).
Comparação entre Pressão relativa e absoluta