Presidência

1 – A NOVA REPÚBLICA
A transição democrática
A recessão da economia na década de 80 atingiu seu ápice em 1984 com um índice de 223,8% e desestabilizou o regime militar que estava em vigor desde 1964. Greves, insatisfação com os escândalos financeiros, descompasso de salários, custo de vida estavam tornando tal tipo de governo insustentável.
O governo militar preparava a volta da democracia de forma lenta, com eleições indiretas para presidente. O escolhido foi Tancredo Neves, que faleceu antes de ser empossado, no dia 21 dde abril de 1985, José Sarney assumiu o poder e governou o pai de 15 de março de 1985 até 15 de março de 1990.
Apesar dos inúmeros ocorridos na transição do regime ditatorial para o regime burodrático, o primeiro governo civil e democrático do país era cercado de boas expectativas.
O início do governo Sarney
Em Junho de 1985 foi anunciado ao Plano Nacional de Reforma Agrária, porém sem bases politicas para sua efetivação o plano que propunha a distribuição de 130 milhões de hec. de terra para aproximadamente 1,5 milhões de famílias só foi aprovado por decreto em outubro com poucas coisas do projeto inicial.
Uma das razões para o “fracasso” do plano foi a oposição de políticos conservadores e a falta de mobilização dos trabalhadores rurais para apoiá-lo.
Os conflitos entre proprietários de terras e movimentos sem-terra cresceram e ocasionaram inúmeras mortes.
A crise inflacionária
Para conter a instabilidade da moeda brasileira e os índices inflacionários foram adotados alguns planos econômicos, sendo o primeiro deles o Plano Cruzado.
Sucessão de Planos econômicos
O plano foi bem recebido pelos brasileiros e após o primeiro mês de sua aplicação a inflação mostrou-se negativa, os investimentos no setor produtivo cresceram juntamente com o consumo.
Porem alguns produtos só eram conseguidos com o pagamento do “ágio” que era uma espécie de taxa adicional. Alguns produtores deixaram de abastecer a população e produtos desapareceram das