Presidentialization, pluralization, and the rollback of Itamaraty: Explaining change in Brazilian foreign policy making in the Cardoso-Lula Era
Os autores remetem a uma concepção de Waltz para exemplificar as determinantes da política externa brasileira que se modificaram durante o governo FHC e Lula. Para Waltz, são três as fontes de política externa: podem-se localizar no nível internacional, nacional ou individual. Assim, o fim da guerra fria (nível internacional), a democratização (nível nacional) e o nível de liderança dos dois presidentes (nível individual) afetaram e transformaram a política externa brasileira.
Durante o texto, os autores abordam dois argumentos que contribuíram muito para a quebra dos padrões anteriores a 1995: a pluralização de atores e o advento da diplomacia presidencial
A pluralização iniciada no governo de FHC deu um novo papel ao Itamaraty, fazendo com que ele aumentasse o diálogo com a sociedade. Houve uma descentralização da política comercial, ao mesmo tempo em que ocorria um boom na atenção as Ris brasileiras, aumentando o espaço da mídia, o Mercosul (foi elevado estrategicamente para o centro da agenda de PE), deu-se maior voz as ONGs, a opinião de setores privados, portanto, a sociedade passou a influenciar mais. Em outras palavras, o Itamaraty o dividiu o poder horizontalmente com outras unidades do Estado e começou a olhar verticalmente para a sociedade.
O outro argumento utilizado pelos autores para mostrar a mudança da PEB no período FHC e Lula foi a