presidente giesel
Terminado o mandato de Médici, o general Ernesto Geisel foi indicado pelo alto comando militar para sucedê-lo. Pela primeira vez, havia um concorrente indicado pelo partido de oposição: foi a chamada “anticandidatura” do deputado Ulysses Guimarães, cujo objetivo era denunciar a farsa do processo eleitoral. Como não se tratava de uma disputa democrática, Geisel foi eleito pelo Colégio Eleitoral, com os votos dos membros da arena. Assumiu o cargo em 15 de março de 1974.
Geisel integrava um grupo de oficiais militares favoráveis à devolução Gradual do poder aos civis. No plano econômico, Geisel recebeu um país com dificuldades que anunciava o fim do “milagre brasileiro”, com queda do PIB, aumento da inflação e uma enorme dívida externa.
Pragmatismo na política externa
As novas autoridades decidiram realizar uma mudança na política externa, por meio do Itamaraty, intensificou o estabelecimento de relações bilaterais com países africanos, asiáticos e europeus. Todos ricos em reservas de petróleo ou gás natural. Assim, deixavam-se as restrições ideológicas, em busca de resultados práticos.
Desenvolvimento do governo Geisel
No plano econômico interno, o governo Geisel buscou diminuir a dependência externa do país, desenvolvendo setores estratégicos da economia nacional. Assim em vez de recuar para uma economia conservadora, o governo radicalizou a estratégia desenvolvimentista nacional, exigindo o investimento de grandes recursos financeiros. Produção energética
Um dos aspectos desse plano foi a ênfase dada ao setor energético, em reposta à crise do petróleo. Por um lado, o governo iniciou a construção de grandes hidrelétricas projetadas. Por outro lado, procurou diversificar a matriz energética do país, mediante programas como: Programa Nacional do Álcool (Proálcool) e o Programa Nuclear Brasileiro- que recebeu impulso em 1975.
Eram gastos bilionários, o governo ficou sem recursos para custear