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Apesar de notabilizado mundialmente como produtor de carne e de grãos, o oeste de Santa Catarina registra um extraordinário desenvolvimento na produção leiteira e caminha para tornar-se polo nacional desse segmento. Além do valor econômico, o leite produz um importante efeito social: reduz o êxodo rural e estabiliza a população do campo.
Esse cenário ganha especial significado nas comemorações do Dia Mundial do Leite, neste 1o de junho. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação (FAO) propôs, em 2001, a criação de um dia para celebrar todos os atributos do leite. Desde então o Dia Mundial do Leite vem sendo festejado em diversos países.
O líquido branco faz parte da paisagem rural barriga-verde: Santa Catarina produz 2,2 bilhões de litros de leite por ano. A base produtiva é formada por 60.000 produtores rurais, o que significa que o leite está presente em 80% dos estabelecimentos com até 50 hectares. O sucesso ou o fracasso econômico da atividade leiteira reflete-se de imediato no cotidiano de vasta parcela da população catarinense.
O diretor de agropecuária da Coopercentral Aurora Alimentos e presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Marcos Antônio Zordan, aponta que o leite deixou de ser uma atividade secundária e passou a ser uma das principais geradoras de renda para a família rural catarinense em razão da conjugação de vários fatores que tornaram o Estado o quinto maior produtor nacional - atrás apenas de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás. Entre esses fatores situam-se as condições naturais favoráveis, a concentração da produção, a diminuição de outras cadeias produtivas como a do fumo, a adoção de sistemas eficientes de produção e profissionalização dos criadores.
Nos últimos dez anos, as cooperativas, o Senar, o Sescoop e o Sebrae desenvolvem programas de qualificação e profissionalização, cujo foco estratégico