Presidenta
Grandes escritores que se valem do discurso do amor a língua portuguesas considerados conhecedores da língua portuguesas se colocam acima das autoridades, quando se trata de impor seu próprio ponto de vista, e se esquecem de que a mais de 130 anos já existia o termo presidenta incluído pelos dicionaristas. A palavra presidenta não é absolutamente nenhuma novidade, e sim de repetir uma mulher na Presidência da República.
Curioso é que há dez anos o Houaiss publicado em 2001 usa o exemplo de “a excelentíssima senhora presidenta do Brasil” e na época nem mesmo Lula tinha sido eleito, e quem diria que hoje isso se aplicaria na historia real.
Defender o uso de presidenta é algo que podemos fazer sem recorrer a nenhum dicionário, mas simplesmente adotando uma postura político-ideológico progressista, que reconhece que a gramática existe para servir aos falantes da língua, e não ao contrário. Não somos escravos da gramática: ela é que depende de nós para existir.
Há 140 anos nenhum dicionário registrava doutora, engenheira, arquiteta, advogada, juíza, desembargadora, aviadora, pesquisadora, bispa, prefeita, vereadora, deputada, senadora, governadora, ministra... simplesmente porque as mulheres, em sua condição subjugada aos homens, não tinham acesso a nenhuma dessas profissões, a nenhum desses cargos políticos. O voto feminino no Brasil