Presente e futuro no caminho da acessibilidade
Diretamente para o Portal
Em setembro de 2009, em Verona, Itália, aconteceu a feira de Design de Interiores e Mobiliário -Abitare il Tempo (Habitar o Tempo) que serviu como pano de fundo a debates como economia de energia, sustentabilidade e nomadismo. Nos projetos expostos a intenção foi integrar o morador ao ambiente, representando uma ponte entre o presente e o futuro .
Foto: Fachada da Green Home, com móveis desenhados por Roberto Semprini. 1
Palavras corriqueiramente usadas atualmente percorreram o início do texto: habitar, morador, ambiente, presente e futuro. Entretanto notou-se a ausência de uma: ENVELHECIMENTO. Torna-se cada vez mais necessário e porque não dizer urgente pensar em todas as questões ligadas a habitação somada à realidade demográfica do mundo que envelhece e que é uma das maiores certezas do futuro. A arquitetura deve se preparar para aumento da quantidade de idosos nos próximos anos. Nesta mesma matéria o arquiteto italiano Simone Micheli, diz que as alterações de comportamento são seu principal estímulo1. Assim ele caminha nos pensamentos de sustentabilidade e ecologia, contudo é fato que o ser humano é repleto de alterações de comportamento e de novas necessidades ao longo da vida que refletem, necessariamente, no ambiente como o processo de envelhecimento. Subir uma escada de dez andares aos 20 ou aos 60 anos de idade causa sensações bem diferentes. Enquanto isso, na zona oeste de São Paulo foi lançado pelo Grupo NACE – Núcleo de Ações Comunitárias Especiais- em parceria com a Sbot - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, a “Casa do Futuro” cuja proposta é ser um modelo de residência acessível que incorpora todos os conceitos da entidade afim de evitar acidentes de idosos em casa diminuindo a alta incidência de fraturas por queda dentro da própria casa como constatada através de uma pesquisarealizada pela Sbot, onde