Inclusão a acessibilidade 15 SET
Cristina Hill Fávero1
Helder Gomes Costa2
Palavras-chave: Avaliação - Acessibilidade - Educação – Inclusão
Nos últimos anos, a sociedade vivencia a implantação de uma política de inclusão nas escolas de ensino regular, assinalada pela utilização de medidas de acessibilidade em todos os setores da vida comum, permitindo mobilidade, comunicação, convivência e o acesso educacional. As legislações introduziram nas instituições educacionais discursos em prol da inclusão e a ideia de acesso as escolas públicas como direito efetivo à educação de qualidade.
Segundo a Declaração de Salamanca (1994), a informação é de que “[...] a integração de crianças e jovens com necessidades educativas especiais é atingida mais plenamente nas escolas inclusivas que atendem todas as crianças da respectiva comunidade”. Assim, a inclusão aparece como forma de democratização da educação que rompe o paradigma de escola tradicional, baseada na homogeneidade.
Um dos pressupostos de uma educação inclusiva é o respeito às diferenças existentes entre as pessoas e, por isso, os ambientes educacionais devem estar preparados para atender a estas necessidades, bem como para a efetiva implantação de acessibilidades em todos os níveis do processo educacional.
No Brasil, deparamo-nos com normatizações e políticas educacionais referendando a inclusão. Contudo observamos escolas despreparadas para: mudanças do sistema educacional; a necessidade de reorganizações na estruturação física, profissional e metodológica; efetivar projetos de promoção de acessibilidades. (BEYER, 2005; GLAT, 1998).
Atualmente, o termo acessibilidade é aplicável a diversos contextos e os ambientes educacionais são espaços distintos onde são fundamentais diversas mudanças para atender às diferentes necessidades dos indivíduos que nela estão inseridos.
Para Sassaki (2009), o termo acessibilidade nasceu na década de 40, com o surgimento dos serviços da