Preparo De Solu Es
1 INTRODUÇÃO
Raramente encontramos substâncias puras na natureza. Os sistemas encontrados no mundo que nos rodeia são constituídos por mais de uma substância: as misturas. “Às misturas homogêneas dá-se o nome de soluções. Logo, podemos dizer que, soluções são misturas de duas ou mais substâncias que apresentam aspecto uniforme” (USBERCO & SALVADOR, 2002, p. 270).
Um exemplo de soluções sólidas são as ligas metálicas. O ar consiste em uma solução gasosa formada, principalmente, pelos gases N2 e O2. Já a água dos oceanos é classificada como uma solução líquida que contém vários sais dissolvidos, além de gases. O guaraná, por exemplo, que contém açúcar, extratos de plantas e vários aditivos também é uma solução aquosa (USBERCO & SALVADOR, 2002, p. 270).
Deste modo, podemos definir as soluções como sistemas homogêneos formados por uma ou mais substâncias dissolvidas – soluto – em outra substância presente em maior proporção na mistura – solvente. As soluções de sólidos em líquidos são as mais comuns como, por exemplo, o soro fisiológico (água + NaCl). Em soluções como estas, a água é o solvente mais utilizado: não importa se na solução existir mais de um solvente, se a água estiver presente, ela será o solvente da solução, independente de sua quantidade, sendo conhecida por “solvente universal”. Essas soluções são chamadas soluções aquosas (USBERCO & SALVADOR, 2002, p. 271).
De acordo com a quantidade de soluto dissolvido, pode-se classificar as soluções em insaturadas, saturadas ou supersaturadas, onde a “solubilidade” de um soluto consiste na quantidade máxima da substância capaz de dispersar-se numa determinada massa de solvente a uma dada temperatura. As soluções saturadas contêm uma quantidade de soluto dissolvido igual à sua solubilidade naquela temperatura, ou seja, um excesso de soluto em relação ao valor do coeficiente de solubilidade (Cs)