Preparação da cocaina
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA – CCN
DISCIPLINA: QUIMICA ORGÂNICA II
CURSO: FARMÁCIA
PROFESSORA: SIDNEY LIMA
RELATÓRIO
PREPARAÇÃO DA COCAINA
Maria Antonia Julieta
TERESINA - PIAUÍ
JUNHO DE 2012
RESUMO
A determinada prática mostra a preparação da cocaína (alcalóide existente nas folhas de Eritroxilon coca e de outras espécies do mesmo gênero), visando desde as reações que se procedem durante este preparo até a formação da cocaína pura.
INTRODUÇÃO
A cocaína é derivada do arbusto Erythroxylum coca. Ela é um estimulante do Sistema Nervoso Central, atingindo rapidamente o cérebro, produz resposta intensa, o que a torna muito procurada como droga de abuso.
Todos os efeitos produzidos pela cocaína variam em função da preparação, das doses, da forma de administração e da frequência de uso. Em pequenas doses ocasiona euforia, excitação e agitação e ainda ocasiona alterações em todo o organismo como aumento da frequência dos batimentos cardíacos (taquicardia) e aumento da pressão arterial (hipertensão). Em doses moderadas podem aparecer vômitos, diarreia, excitação, confusão das ideias até ansiedade extrema, e estes efeitos podem durar de poucas horas até alguns dias. Em doses elevadas pode provocar alucinações e ocasionar uma significativa hipertensão arterial, taquicardia, calafrios, transpiração excessiva, convulsões e morte (por efeitos sobre o coração e respiração) que caracterizam a intoxicação aguda, também conhecida como overdose.
Com o uso frequente e contínuo (semanas ou meses) podem ocorrer alterações comportamentais como: agressividade, ideia de perseguição (paranoia), alucinações táteis (sensação de insetos caminhando sobre a pele), visuais e auditivas (ver e ouvir coisas) e delírios (desorientação, confusão, medo e ilusões). Também pode ocorrer emagrecimento e perfuração do septo nasal quando inalada. Após o término do efeito da dose a pessoa pode sentir-se deprimida (triste) e ficar tentada a usar outra dose