Premissas da Controladoria
O cenário empresarial é um constante desafio à gestão. A globalização dos mercados, os avanços tecnológicos e a crescente exigência dos consumidores são fatores que impactam os resultados econômicos, sociais, políticos, tecnológicos e estruturais nas organizações. Estas variáveis ambientais passaram a requerer uma maior flexibilidade na forma de administrar, implementando instrumentos e ferramentas de gestão mais dinâmica e competitiva, aspectos decisivos para a manutenção da sobrevivência.
Desta maneira, atuando em ambientes exigentes, formados por constantes mudanças, os gestores buscam guias para suas ações, adotando instrumentos que permitam maior flexibilidade, velocidade, inovação e integração, tornando-se essencial para isso uma área específica para atender a essas necessidades: a Controladoria.
Não há melhor indicador de eficácia da gestão empresarial do que a geração de lucros. Este fato, por mais simples, muitas vezes, parece cair no esquecimento. O problema é que muitas empresas acabam sendo administradas pelo fluxo de caixa e definem os seus preços a partir desta armadilha. A fixação dos preços de produtos ou serviços é uma das principais decisões estratégicas de uma corporação e eles precisam ser definidos com o olhar voltado para a geração de lucros. O lucro empresarial é gerado em cada evento econômico, mas pode ser e deve ser mensurado periodicamente, considerando a diferença em denominador comum monetário do patrimônio líquido empresarial do fim do período, menos o patrimônio líquido empresarial do início do período, considerando as entradas adicionais de capital e as saídas a título de distribuição de lucros ou retiradas de capital. O grau de competência empresarial é o elemento diferenciador das empresas e a garantia da sustentação de sua continuidade e o cumprimento e o cumprimento de sua missão. As empresas com fins lucrativos são investimentos e, portanto, estão sujeitas a incertezas