Noiva cadáver
Nomes:Lucas Cilento, Lucas Villar, Nicolas Canellas, Marcello Paiva e João Pedro Ribeiro
Professor: Marco Antônio
Turma:CSPP1C
Introdução A animação a noiva cadáver, de Tim Burton, retrata uma situação sócio-econômica de duas famílias de classes sociais distintas. A estória se passa no período pré-vitoriano, século 19, no contexto de transição entre classes na qual a nobreza esta em decadência e a burguesia em ascensão. Essa troca é retratada através do casamento arranjado entre Victor (filho de burgueses) e Victoria (nobre). No filme também e mostrado a mentalidade da então falida super estrutura, onde os burgueses (van Dort) ainda buscam o status e títulos da nobreza, afim da ascensão social. Por sua vez, os nobres (Everglote) buscam a preservação do seu status social através do casamento como método de aquisição de riquezas. Pratica muito comum nesse período. A parte estudada do filme retrata apenas o ensaio para o casamento, aonde os noivos se conhecem e se veem pela primeira vez, aonde pelo simples fato de terem ficados a sós são repreendidos. Porém até mesmo no ensaio percebem-se diversas críticas marxistas.
Comparação
Tim Burton, como de costume, busca mostrar muito mais do que as cenas de seus filmes mostram, assim Noiva-Cadaver não poderia ser diferente. Dessa forma Burton critica tanto a infra, quanto a super estrutura presentes no período retratado no filme. Para fazer tais críticas Burton abusa de simbolismos que na maioria das vezes passam despercebidos aos olhos, porém após estudo fica claro que cada detalhe foi pensado afim de retratar uma ideia maior.
Logo de início, nos créditos inicias do filme, já se percebe que a classe operaria, alienada, trabalha no ritmo exato do relógio. Critica clara ao modelo fordista de produção, aonde cada trabalhador exercia uma pequena tarefa repetidamente. A parte que mais revela