pregação
a) O profeta - O que poderia parecer mero descuido da Lei para o homem comum, era visto como um horrendo desastre pelo profeta, tal sua sensibilidade diante do pecado, Jeremias, 2: 12, 13, 19. O profeta não somente ouvia a voz de Deus como sentia seu coração, Jeremias 6: 11; 20: 9. Tal sentimento era consequência de um estreito relacionamento com Deus, Amós 3: 7; assim, compreendia melhor do que ninguém os propósitos de Deus para o povo com quem tinha um pacto.
b) A mensagem dos profetas normalmente continha advertências aos que colocavam sua confiança em outras coisas e não em Deus, tais como na sabedoria humana, Jeremias 8: 8, 9; 9: 23, 24; na riqueza, Jeremias 8: 10.
Constantemente o profeta desafiava a falsa santidade do povo judeu e tentava desesperadamente encorajar sincera obediência à Lei.
c) A dedicação - Os profetas eram homens totalmente dedicados a Deus. Detestavam o “meio" compromisso, a entrega parcial a Deus. A fidelidade ao Senhor deveria ser total. Isso implicava em esforçar-se para levar o povo a uma completa submissão a Deus. Os profetas não aceitavam uma sociedade injusta, mas lutavam pela manutenção dos princípios do pacto do Sinai e por eles davam a vida. Condenavam especialmente a opressão social, ou seja, não admitiam que os mais ricos explorassem os que nada tinham, Am 4: 1. Também pregavam contra a bajulação aos abastados, usada para conseguir qualquer favor, Am 6: 1. Por esses posicionamentos, vemos que o povo de Deus tinha e tem de ser comprometido com o seu Deus e não com o homem. A mensagem profética é muito atual.
II - O PROFETA NA IGREJA HOJE
Não se pode perder a noção de que a responsabilidade da Igreja Local e a sua direção espiritual estão com o pastor, que é auxiliado pelos presbíteros, no que lhes cabe, e por todos aqueles que possuem talentos e dons. É isso que se interpreta com base no significado do próprio título “pastor” (bispo) como está em At 20: 28.
Portanto, ao pastor cabe