Preformismo e Epigénese

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Será que a genética é a única responsável pelo comportamento de um indivíduo ou o meio também influência? Com o desenvolvimento da ciência o ser humano teve oportunidade de alargar os seus conhecimentos sobre o mundo que o rodeia, os fenómenos que lhe estão associados e o conhecimento sobre si mesmo.
Uma dessas descobertas recai sobre o modo como se processa a transmissão da informação genética de pais para filhos e de que forma o genótipo, o conjunto de genes individuais de cada ser vivo, define física e intelectualmente cada um de nós. Assim, desenvolveram-se, em torno desta questão várias teorias sobre as perspetivas da ação genética, umas enfatizam o papel da hereditariedade e outras o papel do meio. Sendo essas perspetivas o performismo e a epigénese. Preformismo e epigénese são então dois conceitos opostos na medida em que defendem diferentes graus de importância para o meio e a hereditariedade.
O performismo é uma das teorias que adotava uma posição em que o ovo continha o indivíduo em miniatura. O desenvolvimento embrionário não era mais do que o desenvolvimento de potencialidades já preexistentes no ovo. O desenvolvimento do novo indivíduo limitava-se portanto ao aumento do tamanho do ser em miniatura (homúnculo), ao crescimento e à amplificação de estruturas preexistentes no ovo. Tendo sido formados dois grupos que defendiam opiniões distintas: os que consideravam que o futuro ser já se encontrava em miniatura no espermatozoide e os outros que o novo ser já existiria no óvulo. No interior encontrar-se-ia um pequeno homem preformado, o qual integrava nas suas próprias células sexuais um homúnculo. Mais tarde o naturalista suíço Charles Bonnet reafirmou que o desenvolvimento embrionário mais não era que a ampliação das características do homúnculo: mais não era que a ampliação como ocorre na ampliação de uma fotografia. O performismo apoiava então que a hereditariedade não tinha em conta o meio ambiente. O desenvolvimento dependia apenas da

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