preferencias do consumidor
Chamamos os objetos de escolha do consumidor de cestas de consumo. Elas constituem uma relação completa dos bens envolvidos. Dessa forma, inclui-se todos os bens apropriados na definição de cestas de consumo. Assim, é possível utilizar sempre diagramas bidimensionais em escolhas que envolvam muitos bens.
O consumidor poderá classificar as cestas de consumo de acordo com o grau de desejabilidade que cada uma delas tenha para ele. Ele poderá preferir uma cesta à outra, ou poderá ser indiferente entre elas.
A transitividade é um axioma importante para o estudo das preferências do consumidor. Se uma cesta A é preferível à B, e a cesta B é preferível à C, logo, A é preferível à C. Curva de indiferença
A curva de indiferença traçada consiste em todas as cestas que deixam o consumidor indiferente na sua escolha. Os pontos situados na curva de indiferença, são combinações de cestas que proporcionam mesma satisfação.
GRÁFICO DA CURVA DE INDIFERENÇA
Em uma mapa de indiferença, as curvas não podem se cruzar, pois violaria o pressuposto de transitividade, descrito anteriormente.
GRAFICO DAS CURVAS DE INDIFERENÇA CRUZADAS
As preferências bem comportadas formam uma curva convexa, porque, em sua maioria, os bens são consumidos juntos. O normal é que o consumidor queira trocar um pouco de um bem por outro e acabar por consumir um pouco de cada, em vez de especializar-se em consumir apenas um dos bens.
Por fim, surge o conceito de convexidade estrita. Isso significa que a média ponderada de duas cestas é estritamente preferida às duas cestas extremas.
Exemplos de preferências
- Substitutos perfeitos
Dois bens são substitutos perfeitos quando o consumidor aceita substituir um pelo outro a uma taxa constante.
Suponhamos que um consumidor tem que escolher entre lápis vermelhos e azuis e que ele gosta de lápis, mas não se importa com a cor. Ele deseja adquirir 20 lápis, então, qualquer combinação de cestas contendo 20 lápis