Precondições socioculturais para o aparecimento
da psicologia como ciência no século XIX
O estudo do livro faz uma analise aprofundada de alterações subjetivas da modernidade e das raízes da psicologia, nisto em problemas históricos que permitiam ver a interioridade dos sujeitos, produzidas em eventos históricos e sociais a produção da subjetividade privada, como demanda social.
Na primeira parte é analisada a experiência da subjetividade privada, começando pelo seu conceito, e seguindo com relatos socioculturais que facilitam o aparecimento da interioridade como uma necessidade social. Segundo Figueiredo e Santi, a subjetividade privatizada é a experiência pessoal, e depois coletiva, desenvolvida pela sociedade ocidental em razão de perdas de suas referencias coletivas de religião, raça, povo, família ou de uma lei confiável, que fez o homem construir referencias internas e o conduziu á percepção de sua capacidade de tomar decisões próprias e de suas responsabilidades por cada escolha.
Na segunda parte data a modernidade, que foi fortemente influenciada pelo surgimento da imprensa que proporcionou uma das experiências mais decisivas: A leitura. O homem saiu do controle social e criou seu ponto de vista. O trabalho intelectual passou a ser um ato individual até a religião tornou-se intima, é datada a ampliação no acesso de textos sagrados.
Na terceira parte depara-se com a crise da modernidade e de sua subjetividade, varias criticas ao iluminismo que radicaliza a questão do conhecimento, colocando-a em termos completamente subjetivos. Oposto ao iluminismo, surge o romantismo, que tem como principal ideia a superioridade dos impulsos e a força da natureza em relação à consciência ou ao homem em sua totalidade. O romantismo traz grande valorização da individualidade e da intimidade pela experiência da existência dos diversos níveis de profundidade que o home possui e desconhece.
Na quarta parte os autores retornam a objetividade privada, a