Preconceito

Oprimidos que foram e ainda são sofredores de processos extremamente exploradores, negros e índios usados, geralmente, como mão de obra, e como pagamento, eles recebiam de seus senhores um forte tratamento racista, o que os impedia de qualquer revolta. A discriminação era imposta de tal forma que os escravos entendiam sua inferioridade e assim a aceitavam e os que não aceitavam, não sobreviveram para contar sua história. Eles deviam entender a escravidão como algo natural para ele e não como qualquer injustiça. Com os índios, já de primeira vista, foi ensinada uma ideologia de superioridade cultural, assim, os colonos não reconheciam os nativos como tendo uma cultura própria, eram incapazes de entendê-los. Já os negros, foram vitimas da animalidade, as hostilidades destruíam seus psicológicos e mantinham-os quietos. A desolação foi tanta que houve ex-escravos que também possuíam escravos, atestando a eficácia desse controle.
Todo esse controle foi causado pelo ego dos colonizadores, também conhecido por etnocentrismo, que é definido pela antropologia como a visão demonstrada por alguém que considera seu grupo étnico ou cultural ao centro, portanto, num plano mais importante que as outras culturas e sociedades. A visão etnocêntrica considera as normas e valores da sua própria cultura melhores do que as das outras culturas e não como diferente. Isso acaba gerando um problema, porque frequentemente dá origem a preconceitos e ideias infundamentadas. Demonstra por vezes, desconhecimento das diferenças de hábitos culturais, levando ao desrespeito, depreciação, intolerância e em casos mais extremos atitudes preconceituosas, radicais e xenófobas.
Toda essa barreira existente em relação à percepção das diferenças entre os povos desencadeia algo pior que a “não aceitação”, desencadeia a destruição e a desculturação de um povo. Toda a formação daquela sociedade começa a ser destruída por um povo de uma cultura diferente que se sente superior as demais, e quando não consegue