Precidencialismo
De acordo com Jorge Miranda, existe uma interdependência funcional entre os órgãos no sistema presidencialista. Isto de fato acontece, tendo em conta os poderes do presidente, que pode vetar legislação emanada do parlamento ou enviar mensagens a este com manifestação de vontades. Por outro lado, o presidente tem também o poder de autorizar ou não pedidos de créditos orçamentais e nomeações de altos cargos do Estado.
O parlamento pode demitir o presidente em situações de impeachment. Já o presidente não pode dissolver o Congresso, independentemente de circunstâncias.
Presidencialismo no Brasil[editar | editar código-fonte]
Formas de governo pelo mundo: Repúblicas presidencialistas totais. Repúblicas presidencialistas ligadas a um parlamento. Repúblicas semipresidencialistas. Repúblicas parlamentares. Monarquias parlamentares constitucionais em que o monarca não exerce poder pessoal. Monarquias parlamentares constitucionais em que o monarca exerce poder pessoal (muitas vezes ao lado de um parlamento fraco). Monarquias absolutistas. Repúblicas unipartidárias. Ditadura militar Países que não se encaixam em nenhum dos sistemas acima.
A expressão "presidencialismo de coalizão", cunhada pelo cientista político Sérgio Henrique Abranches (1988), caracteriza o padrão de governança brasileiro expresso na relação entre os Poderes Executivo e Legislativo.[1] . A noção sugere a união de dois elementos - sistema político presidencialista mais a existência de coalizões partidárias. E, como afirma Abranches (2001)[2] : Por ser presidencialismo, esse regime de governança reserva à presidência um papel crítico e