Pre-modernismo
O pré-modernismo (ou ainda estética impressionista) foi um período literário brasileiro, que marca a transição entre o simbolismo e modernismo e o movimento modernista seguinte. Em Portugal, o pré-modernismo configura o movimento denominado saudosismo.
O termo pré-modernismo parece haver sido criado por Tristão de Athayde, para designar os "escritores contemporâneos do neo-parnasianismo, entre 1910 e 1920", no dizer de Joaquim Francisco Coelho.
O Brasil vivia sob o regime da chamada República do Café com Leite e foi uma época marcada por revoltas e conflitos sociais: Revolta da Armada, Revolta de Canudos, Cangaço, Revolta da Vacina, Revolta da Chibata, Guerra do Contestado.
Apesar disso, surgiram também várias manifestações artísticas tanto na música, na pintura e na literatura.
Vários escritores brasileiros que surgiram nessa época adotaram uma postura mais crítica diante dos problemas sociais.
Através de seus escritos, Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Graça Aranha e Lima Barreto (principais autores desta época) investigaram e questionaram a realidade brasileira.
Autores Pré-Modernos
Euclides da Cunha (1866 – 1909)
Foi colaborador do Jornal “O Estado de S. Paulo” e por conta disso, em 1887 foi para Canudos cobrir a rebelião.
Obras
- Os Sertões (1902)
- Contrastes e Confrontos (1907)
- Peru versus Bolívia (1907)
- À Margem da História (1909 – obra póstuma)
Euclides da Cunha também foi professor do Colégio Pedro II.
Morreu assassinado em 1909 pelo suposto amante da sua esposa.
Lima Barreto
Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 1881 no Rio de Janeiro e faleceu em 1922.
Foi jornalista, cronista, contista e escreveu romances.
Suas obras possuem o relato realista da sociedade carioca do início do século.
Seu estilo é simples e comunicativo.
Foi valorizado pelos modernistas e hoje é considerado um dos maiores nomes da nossa Literatura.
Levou uma vida triste e já no final de sua trajetória de vida se entregou à boemia e foi internado em um