pre historia roma
Não se sabe ao certo quando que o uso de roupas por parte do ser humano começou. Mas seqüência evolutiva da vestimenta dos homens foi: primeiro, as folhas e, posteriormente, as peles de animais. O homem cobriu o corpo por pudor (criacionismo), adorno (como um sinal de força, bravura e sedução) e proteção (elementos naturais) e por magia (adquirir a força, agilidade e bravura dos animais capturados). Acreditamos que o motivo principal para se cobrir o corpo era aquecê-lo. O homem percebeu que podia caçar os animais e abatê-los não só pela carne, mas, também, por suas peles. O uso de peles apresentava dois problemas. Meramente colocada nos ombros, a pele de um animal não só tolhia seus movimentos como deixava exposta parte do corpo. Ele, portanto, precisava dar-lhe forma de algum modo, mesmo que, a princípio, não tivesse meios para isso. O segundo problema é que as peles dos animais, à medida que secam, tornam-se duras e difíceis de tratar. Em relação ao primeiro problema o homem resolveu criar adaptações para liberá-los, com isso nasce a cava e o decote. Para o segundo problema, com o objetivo de tornar as peles macias e maleáveis, usaram uma laboriosa mastigação. Este método ainda hoje é usado pelas mulheres esquimós que passam parte considerável do dia mastigando as peles que seus maridos trazem da caça. Outro método consiste em, alternadamente, molhar a pele e sová-la com um malho, após a raspagem de todos os fragmentos de carne presos a ela. Com o tempo, também se descobriu que a gordura de animais marinhos, quando esfregado na pele, ajudava a conservá-la maleável por mais tempo. Todos estes métodos, posteriormente levaram a descoberta do curtimento, ou seja, descobriu-se que a casca de certas árvores, especialmente do carvalho e do salgueiro, contém ácido tânico, que pode ser extraído ao mergulhá-las em água, formando uma solução. Nesta solução posteriormente eram imersas as peles, por tempo considerável, o que