Praça da Estação
A cidade possui um papel poderoso e influente no destino da humanidade, o homem por sua vez tem o poder de mudar a história da construção e tem a tarefa de reconstruir certos padrões de urbanidade, posicionando-se a um território mais igualitário, progressivo e prazeroso.
Infelizmente este contexto ainda não se aplica, a humanidade está se desterritorializando, os seres não possuem mais território existencial original. Perambulam pela cidade a procura de algo, a procura de uma satisfação própria pessoal. Em tempo se deparam com aspectos desconhecidos e intangíveis à própria conduta pessoal. Somando todas essas dificuldades, não podemos esquecer do cenário das desigualdades diversas, não mais entre um centro e sua periferia, mas entre superequipadas tecnologias de informatização.
A figura humana de um arquiteto e/ou urbanista por meio da arte e de intervenções no espaço público pode fazer com que toda essa estética urbana seja reabilitada, realçando práticas de experiências que melhoram a vida social, alcançando o desenvolvimento da sociedade e revalorizando a subjetividade, inserindo-o solidamente no horizonte ético-politica, social e mental.
Em sua obra, o arquiteto, pintor, escultor, letrado, jurista e filósofo, Leon Battista Alberti destila todo seu sarcasmo, amargura e impiedosa crítica aos homens e à sociedade em tempos. Sua teoria é instrumento da liberdade fundamental de aprendizado e prática construtiva tanto para a constituição do cidadão, quanto para a humanidade. Através de Alberti, entendemos o modo de tratar “o construir e o compreender” edifícios e cidades de uma forma superior, percebemos a concepção da arquitetura como uma atividade elevada intelectualmente.
“Precisamos ver a arquitetura não como um mero reflexo da sociedade”, diz Alberti, ao