TrabalhoA cultura do concreto: diálogos entre arquitetura e antropologia urbana
932 palavras
4 páginas
Arquitetura e UrbanismoPontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
A cultura do concreto: diálogos entre arquitetura e antropologia urbana
A EXPERIÊNCIA DA ALTERIDADE URBANA – IMAGEM E IMAGINÁRIO DAS CIDADES
NOVEMBRO 2014
ESPAÇO URBANO: PRAÇA DA ESTAÇÃO OU PRAÇA RUI BARBOSA – BELO HORIZONTE
A Praça da Estação,começou a ser construída em 1904 e foi inaugurada em 1914.
Ao longo da história da cidade a Praça da Estação passou por profundas transformações. Pesquisando e conversando com pessoas, tanto trabalhadores quanto frequentadores a respeito da produção desse espaço podemos perceber alguns momentos distintos em que esse lugar se insere na história de Belo Horizonte. Um momento em que espaço é considerado a entrada da cidade, outro caracterizado como um espaço decadente e outro como um espaço em que as pessoas podem promover eventos culturais. A Praça da Estação está localizada na região central de Belo Horizonte. Oficialmente o seu nome é Praça Rui Barbosa, por estar localizada em frente ao prédio da antiga estação da Estrada de Ferro Central do Brasil. Foi porta de entrada não só de toda a matéria-prima utilizada na construção da nova capital de Minas Gerais, no final do século XIX.
A Praça da Estação faz parte de um Conjunto Arquitetônico composto pela Serraria Souza
Pinto, Viaduto Santa Tereza, Museu de Artes e Ofícios, Centro Cultural da Universidade Federal de Minas Gerais, Casa do Conde de Santa Maria, Edifício Chagas Dória, Escola de Engenharia da UFMG, tombado e reconhecido pelo IEPHA/MG. O Conjunto Arquitetônico demonstra a evolução e desenvolvimento da cidade no começo do século passado.
Depois de passar por uma fase de decadência, a praça volta a ter vida por volta de 1980 com a implantação do transporte coletivo e obras de revitalização criadas pela prefeitura em 1990. Ao longo do último século, verificamos uma completa transformação na função, no uso e no público da praça.