Prazer, alegria e felicidade
Muitos estudos sobre as emoções centram-se em emoções negativas que levam a serias patologias. Nesse contexto, psiquiatras sempre focaram na questão patológica das emoções negativas. Entretanto, estudos sobre as emoções, tanto positivas quanto negativas, advêm de grandes filósofos da história da humanidade.
Segundo Ferraz (2007, p. 234), antes do grande filósofo Sócrates, emoções, como a felicidade, eram tidas como “desígnios dos deuses”. Assim concebia-se essa emoção totalmente ligada à religião (condizente com as crenças daquela sociedade e de seus respectivos ideais culturais). “Sócrates inaugura um paradigma a partir do qual buscar ser feliz é uma tarefa de responsabilidade do indivíduo”. Já Aristóteles, baseando-se nos estudos socráticos, conclui que “todos os outros objetivos perseguidos pela humanidade – como a beleza, a riqueza, a saúde e o poder – eram meios de se atingir a felicidade, sendo esta última à única virtude buscada como um bem por si mesma”.
A partir desses pensamentos, a evolução das concepções quanto às emoções positivas perpassaram os ideais iluministas, grandes revoluções, como a Revolução Francesa, e dirigiu-se para o campo científico. Atualmente, Século XIX, tornou-se foco de pesquisadores das áreas humanas, principalmente para os psicólogos, que buscam identificar como emoções positivas, como o prazer, a alegria e a felicidade, se manifestam no indivíduo.
Prazer, alegria e felicidade
Sentir emoções fortes, negativas ou positivas, são fundamentais para a sobrevivência humana. Entretanto, é unanime pensar que todas as pessoas querem sentir prazer nas coisas que fazem, terem muitos momentos de alegria e serem eternamente felizes.
A sensação proporcionada pelo prazer, pela alegria e pela felicidade são emoções altamente positivas. O prazer tem a capacidade de gerar grande satisfação ao indivíduo, no entanto, quando mal utilizado pode gerar opressão e culpa. Mendes (2008), afirma que