Prato Típico Argentino
Participou na descoberta do caminho marítimo para a Índia com Vasco da Gama, sendo o primeiro a regressar ao comando da caravela Bérrio. Em 1500 comandou uma nau na segunda armada à Índia de Pedro Álvares Cabral que descobriu o Brasil. Morreu no mar em local desconhecido, ao regressar da Índia sob o comando de Francisco de Albuquerque, possivelmente ao largo de Moçambique.
Experiente em navegação e de grande bravura, em 1497 Nicolau Coelho acompanhou Vasco da Gama na primeira viagem para a Índia. Comandando a nau Bérrio, que tinha como piloto Pero Escobar e por escrivão Álvaro de Braga, participou assim na descoberta do caminho marítimo para a Índia. Na viagem de ida, foi o primeiro dos capitães de Gama a chegar a Moçambique e estabelecer contato com o sultão de Quiloa. No regresso ao Reino, a 20 de Março após assaz trabalho, foi apanhado por uma violenta tempestade perto de Cabo Verde. Perdido dos outros navios da esquadra de torna-viagem, Nicolau Coelho foi o primeiro a arribar ao Tejo em 10 de Julho de 1499,1 com a boa notícia da chegada à Índia que veio desencadear o regozijo geral e grandes recompensas. Dom Manuel I cumulou-o de honras: para além das alvíssaras, em carta régia de Fevereiro de 1500, concedeu-lhe choruda tença anual de 50.000 reais, propriedades e um novo Brasão de Armas de Mercê Nova: de vermelho, com um leão de ouro, armado e lampassado de azul, ladeado de duas colunas de ouro assentes num contrachefe cortado de verde e de faixado ondado de prata e azul, cada coluna rematada por um escudete de azul carregado de cinco besantes de prata postos em sautor; timbre: o leão do escudo, sainte.2
Viagem com Pedro Álvares Cabral[editar código-fonte]
Após seis meses de permanência na Europa, Nicolau Coelho reembarcou capitaneando uma nau na segunda armada da Índia, entre os 13 navios da frota de Cabral3 que veio