Praticas administrativas
TEXTO 1: No século XVIII, o sistema de fabricação “para fora” funcionava da seguinte maneira: o capitalista entregava uma máquina de tear e matéria prima para trabalhar em casa, para cada família que recebia por peça produzida e trabalhava conforme sua necessidade financeira. Isso não era vantagem para o responsável, que ficava sujeito ao ritmo de trabalho dos artesãos.
Devido à falta de controle, fiscalização e qualidade causados pela fabricação para fora, foi desenvolvido um novo sistema denominado fabril, constituído por trabalhadores, em galpões, fazendo seguir o ritmo imposto pelo comerciante.
Aos poucos, a mão de obra artesanal foi sendo substituída por máquinas facilitando o manuseio, não necessitando mais de qualificação específica e, assim, mantendo a qualidade e o padrão de seus produtos.
O número de trabalhadores aumentou perceptivelmente, contando com a mão de obra de mulheres e crianças em condições desumanas, que viviam em função do seu trabalho, com salários muito baixos. A distinção de classes ficou clara, como a novidade nas cidades atraía as pessoas do interior, o êxodo rural veio à tona, dividindo a sociedade em burguesia e proletariado, aparecendo os grandes centros e as favelas. Sindicatos foram criados a favor dos empregados modificando as condições de trabalho e uma medida importante foi à diminuição de 14 horas trabalhadas, diariamente para 12 horas, depois 10 horas e assim por diante. A produtividade e a qualidade ficaram no mesmo nível, favorecendo e ampliando ambas as partes e o desenvolvimento de cada estabelecimento. As tentativas foram inúmeras para que houvesse uma administração coerente. Adam Smith, sendo o primeiro a pensar em administrar como uma ciência e se preocupar com a eficiência, conceituou a divisão de empresas em setores, e junto com as colocações de James Mill, para diminuir o número de pessoas em cada função para que a agilidade tomasse o primeiro