Praticante
CENTRO DE TECNOLGIA E RECURSOS NATURAIS
UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS
CURSO DE METEOROLOGA
Disciplina: Introdução ao sensoriamento remoto por satélite
Professor: Bernardo Barbosa da Silva
2. Órbitas e Navegação de Satélites
Para entender e usar apropriadamente dados de satélites é necessário conhecer as órbitas nas quais os satélites são desenhados e a geometria com a qual eles vêem a Terra. Este capítulo começa com uma revisão dos princípios básicos que definem a forma da órbita e como orientar o plano da órbita no espaço. Este conhecimento possibilita conhecer a posição dos satélites a qualquer tempo. Também são discutidos as perturbações e os seus efeitos sobre os satélites meteorológicos. Em seguida, são exploradas a geometria do trajeto e a localização das medições à superfície, obtidas com satélites. Isto conduz a discussão acerca da amostragem espaço-tempo. O capítulo termina com uma breve exploração dos veículos lançadores e opções de inserção de órbitas.
2.1- Leis de Newton
Isaac Newton descobriu os princípios básicos que governam os movimentos dos satélites e outros corpos celestes.
Leis do movimento de Newton:
1- Todo corpo continuará em repouso, ou em movimento retilíneo uniforme, exceto se uma força externa modificar tal condição;
2- A taxa de variação do momentum é proporcional à força aplicada e é dirigida na direção desta;
3- Ação e reação são forças iguais e opostas;
Uma vez que o momentum é o produto [pic], a 2a Lei de Newton na sua forma mais conhecida, é dada por: [pic] (2.1)
onde F é a força, m a massa, a a aceleração, v a velocidade e t o tempo. Adicionalmente, Newton nos oferece a forma funcional da força que determina o movimento dos satélites: a Lei da Gravitação Universal. Esta lei estabelece que a força de atração entre duas massas pontuais m1 e m2 ,