CONSUMO DE PROTE NA POR PRATICANTES
DE MUSCULAÇÃO QUE OBJETIVAM
HIPERTROFIA MUSCULAR
CLÍNICA MÉDICA DO
EXERCÍCIO E DO ESPORTE
Artigo Original
PROTEIN CONSUMPTION BY BODYBUILDING PRACTITIONERS AIMING
MUSCLE HYPERTROPHY
Daiane Menon
Jacqueline Schaurich dos Santos
Universidade de Caxias do Sul – UCS
– Caxias do Sul, RS.
Correspondência:
Rua Cirilo Ruzzarim, 474, Lourdes –
95070-480 – Caxias do Sul, RS
E-mail: dai_menon@yahoo.com.br
RESUMO
A grande procura por academia frequentemente está relacionada com o visual estético e na maioria dos casos com o aumento de massa muscular, principalmente por praticantes de musculação. Existe uma crença entre os atletas de que proteína (PTN) adicional aumenta a força e melhora o desempenho. Este estudo teve como objetivo avaliar o consumo de proteína dos praticantes de musculação que objetivam hipertrofia muscular em uma academia do interior do Estado do Rio Grande do Sul. A amostra foi composta por 23 praticantes de musculação, do sexo masculino, com idade entre 19 e 33 anos. Participaram do estudo os praticantes de musculação que realizavam treino para ganho de massa muscular com frequência mínima de três vezes por semana e que tinham experiência em treinamento resistido de no mínimo 12 semanas.
Um formulário foi preenchido, sobre informações pessoais e alguns dados específicos em relação ao treino e à alimentação. Foi realizado registro alimentar de três dias. As medidas antropométricas foram retiradas do banco de dados do software de avaliação física da academia. Também foi avaliado o estado nutricional, através do cálculo do índice de massa corporal (IMC). A média de ingestão de proteína foi de 1,7g/kg. A massa magra atual (61,7kg) apresentou valores mais elevados que a massa magra inicial (59,9kg), sendo que esta mostrou-se menor para as três classificações (abaixo, recomendado e acima do recomendado) da ingestão de PTN. Foi detectada diferença estatística significativa para as classificações dentro da faixa recomendada