PRAIA
-Vou ter que me ir embora, vou ter muitas saudades tuas, amor.
-ok. - Responde-lhe Marco, com um ar de desprezo.
A rapariga achando-o estranho, pergunta:
- O que tens, amor?
-Amor?
-Sim, és o meu amor.
-Não, não sou o teu amor. E nem sequer devia estar aqui contigo.
-Desculpa, Marco estás parvo?
-Não, apenas te estou a dizer que não sou o teu amor, e nem quero que me chames isso.
-Tu disseste que me amavas!
-Mas não amo. Nem nunca ia amar uma pessoa como tu.
-Não me faças uma coisa destas.
-Não te estou a fazer nada. Apenas te estou a dizer que não gosto, nem nunca gostei de ti.
- Tu iludiste-me e disseste que me amavas, fizeste-me de parva.
-Acabou tudo o que alguma vez tivemos e, para ser sincero, nunca significou nada para mim. Adeus.
- Então, ADEUS.
Carolina vai-se embora muito desiludida, pois percebe que o seu sonho, não passou de um mero pensamento, estava com um sentimento de raiva, pois sentia-se enganada. E nunca pensara que Marco lhe iria fazer aquilo.
A chorar, Carolina vai para o hotel, dizendo aos pais que queria voltar para casa, e que nunca mais queria voltar a Cuba, sendo que a pior coisa que fez foi algum dia ter pensado no Amor Eterno!
A rapariga volta para a Polónia e refaz a sua vida. Quando, passado, seis/ sete anos recebe uma carta com o nome de Marco de Almeida. Carolina lê-a:
"Carolina, nunca te quis fazer sofrer, pois tu foste realmente importante para mim. Desculpa tudo o que te fiz, iludi-te, nunca foi minha intenção e quero que me perdoes, e quero que saibas que nunca te esqueci nem aos momentos maravilhosos que passamos juntos. Desculpa-me por tudo. Beijos do teu AMOR, Marco."
A rapariga, ao ler isto, começa a chorar, pois apesar de tudo o que o rapaz lhe disse ela gostava dele. E, então, decidiu