Praia arenosa
O ecossistema de praias arenosas pode ser definido, de uma maneira simples, como a região costeira onde as ondas retrabalham ativamente o sedimento. O Brasil possui 7.367 km de linha costeira, sem levar em conta os recortes litorâneos (baías, reentrâncias, golfões etc.), que ampliam significativamente essa extensão, elevando-a para mais de 8,5 mil km. A zona costeira brasileira abriga um mosaico de ecossistemas de alta relevância ambiental, como dunas, restingas, costões rochosos, manguezais e praias arenosas.
O ecossistema de praias arenosas pode ser definido, de uma maneira simples, como a região costeira onde as ondas retrabalham ativamente o sedimento. O sedimento das praias arenosas usualmente inclui uma variedade de tipos e tamanhos de partículas, como areias grosseiras e areias finas. Ele abrange desde o mesolitoral, ou região entremarés, até aproximadamente 20 m de profundidade.
Proximidade de costões rochosos, regime de ondas, características do sedimento, proximidade de rios e estuários e freqüência de fenômenos meteorológicos como ressacas, estão entre os fatores que determinam o tipo de praia. Uma diversa e bem adaptada biota se desenvolve nestes ecossistemas, embora os mesmos apresentem a aparência de um deserto.
Muitos destes organismos representam importantes recursos pesqueiros, sendo alguns extensivamente explorados. Através do estudo da interação entre os organismos e o meio físico, poderemos caracterizar melhor o ambiente praial e termos uma noção mais apurada dos principais fatores que estruturam o mesmo. O entendimento de como a praia funciona é imprescindível para um correto uso dos ecossistemas de praias arenosas.
As praias mansas ou duras, com seu declive muito suave, que permite realizar longos percursos mar adentro sem perder o pé, abrigam uma fauna abundante e variada. Esta comunidade passa desapercebida da maioria das pessoas devido ao fato de seus componentes encontrarem-se tipicamente