graduada em matemática
O problema a ser tratado aqui é a separação entre teoria e prática do profissional da educação. E o que a maioria dos profissionais não sistematiza é que a prática educacional nada mais é do que a projeção de sua formação profissional, mas de que vale a formação docente, se na maioria das vezes quando o individuo a conclui, diante de tantos paradigmas os profissionais resolvem mudar de rumo profissionalmente, e acaba sobrando vagas nas escolas, vagas esses que acabam sendo supridas com profissionais sem formação para as mesmas. E esta situação acaba sendo resultado do andamento do próprio sistema educacional. A demanda é maior que a oferta, e o profissional nem sempre tem a oportunidade de exercer exatamente aquilo para o qual está preparado. Propiciando o distanciamento entre a teoria e a prática. Estamos vivenciando atualmente em nosso meio educacional um número muito grande de contratos em toda a rede de ensino, contratados estes que tem uma formação e na prática acaba exercendo suas funções atuando em uma outra área, comprometendo na maioria das vezes o bom andamento escolar, só para constar, há um fato curioso e pra não dizer injusto, qualquer profissional, dentista, advogado, médico etc, podem atuar em sala de aula, porém um professor nunca pode atuar em qualquer que seja uma dessas áreas. E este é mais um dos fatores preocupantes para a educação. Esta realidade acontece na maioria das cidades do Estado de Goiás e por que não dizer, em todo o país, acredito que baseado nos depoimentos de profissionais da educação em todos os encontros educacionais da minha regional, são nesses momentos que questionamos o que realmente deveria ser como (Gamboa, 2003, p. 124), disse, “nessas abordagens a teoria tem primazia já que os conjuntos de conceitos e representações são formados independentemente da prática dos homens. A prática vem a ser a projeção e extensão das ideias”. Na maioria das escolas estaduais este distanciamento